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Este número vem dar razão à existência do movimento. Este tema interessa a todos. Faltou-nos até hoje a coragem. O comodismo é a maior doença existente na nossa terra, urge combater o imobilismo, é aqui que vivemos e será aqui que iremos morrer.
Todos somos originários de todo o lado, de norte a sul, das ilhas, das ex-colónias e de muitos outros sítios. Mas esta é a nossa terra, é aqui que ganhamos o nosso pão!
Dar o “grito de Ipiranga”, é para todos nós um assunto muito sério.
Olhamos para a nossa terra (freguesia) e verificamos que em 30 anos se fez muito pouco.
Sobre o movimento, cabe esclarecer o seguinte:
- O movimento é formado por pessoas suprapartidárias. Somos acima de tudo Humanistas.
- Nenhuma das pessoas que está na sua génese tem qualquer interesse de poder, financeiro ou outros.
- Move-nos o desejo de exigir mais e melhor.
- Não aceitamos que a nossa terra continue a ser a coutada de alguns (…políticos…), a quem só interessa o seu bem estar pessoal e do(s) seu(s) partido(s).
- Nos últimos 20 anos, sobretudo a partir do momento em que esta passou para as mãos de Santiago, temos assistido a um “roubo” permanente dos nossos bens comuns. Tudo serve para negociar. Em troca temos recebido muito pouco. Enfim, a nossa terra tem sido um maná e pelo andar da carruagem continuará a sê-lo, se nada fizermos para o inverter.
- Não nos demitiremos dos nossos deveres éticos e de cidadania.
- Com eleições à porta, não iremos influenciar, de nenhuma maneira a vontade do povo.
- A seu tempo o movimento dará a cara, até lá temos de crescer e lutar pelos nossos ideais de justiça, igualdade e fraternidade.
“Não sabemos se Lisboa terá Rei, mas por esse país fora reizinhos é o que não faltam, embora sem bandeiras hasteadas, que por esta altura vão distribuindo umas migalhas pelo seu povo, como forma de garantir os seus reinos por mais 4 anos neste Portugal dos Pequeninos...”
É chegado o momento de fazer contas e os nossos políticos, com grandes parangonas, vão-se vangloriar de que fizeram isto e mais aquilo e aqueloutro. Como se não fosse sua a obrigação de fazer obras. É para isso que são pagos por todos nós. Somos nós quem lhes paga. O problema é que antes de Abril também se faziam obras e continuam a fazer-se, só que tal como antigamente, são obras do regime…
É necessário pensar mais e melhor, Santo André, não são só jardins para cuidar ou prédios para construir. Temos de ver mais longe e cuidar isso sim do futuro das nossas gentes e dos nossos filhos que mensalmente nos abandonam, partindo à conquista do seu espaço noutras paragens.
E tudo porquê? Porque não tem havido visão, nem ideias.
Temos ideias e estas não passam só por um estacionamento aqui, um canteiro acolá, ou uma loja do cidadão que não veio nem nunca virá.
Precisamos de gente com ideias, que não hipoteque o nosso futuro, antes sim garanta o bem-estar de todos.
Estamos fartos de medíocres e intelectuais de algibeira, que em nada beneficiam Santo André. Só empatam!
Se o movimento crescer e iremos dar oportunidade a que todos participem, não iremos obrigar ninguém a “alinhar”. Só alinha quem quer.
Existem um conjunto de assuntos e situações, que a todos dizem respeito e que em breve traremos à discussão.
Sabemos que na nossa terra existem pessoas, que infelizmente, nunca conseguirão despir a sua camisola partidária. Respeitamos!
Agradecemos a todos os que já participaram no blog, contra ou a favor.
O facto de a grande maioria dos participantes o terem feito de forma anónima, revela bem o quão frágil é a nossa democracia. E como alguém disse, “nós não vivemos em democracia, vivemos isso sim numa ditadura democrática”.
Compreendemos os vossos medos.
Apelamos a todos os santandrenses, contra ou a favor, independentemente da sua cor, credo ou religião a que participem activamente neste blog.
Enviem emails aos vossos amigos…divulguem, todos dependemos de todos.
Quando quiserem mandem-nos emails, a dar sugestões, a formular assuntos para discutir ou questionar o que entenderem.
ESTA É A NOSSA VOZ…
VIVA SANTO ANDRÉ E A SUA GENTE.