Os técnicos do IHRU – Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana vão deslocar-se ao Bairro Azul, em Santiago do Cacém, para um levantamento do património edificado e, posteriormente, reunir com o presidente da Câmara, de modo a tentar encontrar soluções para a desertificação da zona.
Sexta, 26/03/2010 - 10:58
A decisão saiu da reunião realizada esta quinta-feira, entre o edil santiaguense, Vítor Proença, o presidente da Assembleia Municipal, Ramiro Beja, o presidente da Junta de Santo André, Jaime Cáceres, e o presidente do IHRU, Nuno Vasconcelos.
«O que se conclui é que o presidente do instituto deu razão às nossas chamadas de atenção para o perigo de o bairro se tornar um gueto», revela ao iMais o presidente de Santiago do Cacém. Vítor Proença saiu da reunião com ‘sinais positivos’, uma vez que a entidade que gere o património habitacional do Estado se manifestou preocupada com o «barril de pólvora» em que o bairro pode vir a tornar-se.
«Queremos ser parte da solução deste problema», argumenta Vítor Proença, para quem a solução para este centro administrativo com a maioria dos fogos ‘às moscas’ pode passar por «soluções menos ou mais arrojadas». Em última análise, e tendo em conta o estado de avançada degradação dos edifícios, Proença afirma que a mudança poderia mesmo passar «pela demolição do bairro. No entanto, enfatiza ser prematuro adiantar possibilidade, pois tudo depende das decisões a tomar pelo IHRU. «Seja sozinho ou em parceria com o município», o que importa é que aquilo não pode continuar como está.
A autarquia havia avançado já com a possibilidade de o Estado ceder ao município a gestão dos edifícios, muitos dos quais vazios, sob pena de a zona se transformar num gueto.A Câmara candidatou o Programa Integrado de Qualificação Urbana de Vila Nova de Santo André a financiamentos do INAlentejo, e mostra-se empenhada em reabilitar as zonas exteriores do bairro mas sempre vai avisando que melhoramentos no domínio público não chegam e defende «uma nova dinâmica e uma nova vida neste bairro, atribuindo serviços e recursos em edifícios não ocupados».
FONTE:IMAIS
terça-feira, 30 de março de 2010
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Há muito tempo que a CM podia ter mostrado interesse em inverter aquela situação e talvez não tivesse chegado ao ponto em que está. Sobre a demolição ou implosão do bairro, naturalmente que é sempre a solução mais fácil. Como habitante de Santo André prefiro a reabilitação e um novo projecto de uso para o bairro. Acho que a terra precisa do bairro e de lhe dar um uso positivo.
ResponderEliminarFazendo um resumo histórico breve do Bairro Azul ( Colectivas) desde a construção até aos nossos dias:
ResponderEliminarO Bairro foi construido para albergar os trabalhadores que vinham trabalhar para as obras da Área de Sines. Praticamente nunca serviu para o efeito, servindo no inicio para instalar diversas actividades. Barbearia, talho, café, restaurante , capela- católica, dormitório de funcionários do G.A.S., serviços admistrativos de departamentos do G.A.S., Guarda Fiscal, Policia , tudo menos albergue.
Com o andar dos anos até houve necessidade de instalar a Nossa Junta de Freguesia- Delegação nas mesmas Colectivas, adeptando o que era um dormitório a uma Serviço Publico.
Olhando para as instalações de todo o Bairro e para cumprir a legislação em vigor começando pelos telhados que são em fibrocimento os mesmos deverão ser removidos, além de estarem em más condições de segurança. Entrando mo interior da maioria dos edificios as infraestruturas (àguas esgotos e electridade) estão todos podres, não oferecendo segurança.. A estrutura a começar pelas escadas de acesso aos 1ºs. andares apresenta sinais de corrosão e por dentro as próprias infiltrações de água não dá "saude" à restante estrutura. As caixilharias em muitas situações está podre.
Conclusão, antes de se gastar milhões é preciso estudar ( não politicamente mas técnicamente!) se vale a pena gastar dinheiro com aquela miséria plantada .
DEVE ESTAR A BRINCAR...
ResponderEliminarÉ O FIM
MAS É QUE É A PEDRADA
A Câmara vai querer rentabilizar aquela àrea...o que devia ser feito, era reabilitar o Bairro que tem já, uma história e chamar alguém COMPETENTE, para o fazer...
ResponderEliminarNão deixem a "rapaziada" da Câmara tratar disso, senão vão ter um bairro como o que existe em Santiago, em frente à Pousada...vale a pena ir lá ver...PARA SE SABER COMO NÃO SE FAZ!!!
É estrategia politica,o povo e o bairro que se fo...
ResponderEliminarA culpa é dos outros ...
Ainda vão ver.
Deixem-se de brincadeiras, a especulação imobiliária já está em marcha. O estudo vai apontar para a demolição. Mais uma vez vão encaixar uns milhões á custa de Santo André.
ResponderEliminarNÃO SE PREOCUPEM TANTO!!!!
ResponderEliminarÉ uma questão de mentalização e organização de vida: DORME-SE, em Santiago (Concelho), e VIVE-SE, sempre que se pode, noutro qualquer CONCELHO...NÃO HÁ NENHUM, PIOR...É FÁCIL ESCOLHER...
Por mim deitem-no abaixo e façam um bom centro comercial, com salas de cinema, restaurantes, lojas de marca, etc.
ResponderEliminarMAIS UM CENTRO COMERCIAL?
ResponderEliminarACHO UMA IDÉIA MUITO "ORIGINAL"...
acho que um cinema nao era mal pensado porque se frmos a ver o que é que se faz em santo andre ao fim de semana?NADA
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